quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Atividades lúdicas nas aulas de educação física










Atividades Lúdicas nas aulas de Educação Física



















Referências



Primeira referência:
Joana Elisabete Ribeiro Pinto GUEDES*
Dartagnan Pinto GUEDES*
Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, 11(1):49-62, jan./jun. 1997
Segunda referência:
Lisandra Olinda Roberto Neves
















Resumo


            O propósito do estudo foi desenvolver uma análise quanto ao tipo das atividades e ao nível de intensidade dos esforços físicos oferecidos aos escolares durante as aulas de educação física, numa tentativa de estabelecer relações com os objetivos direcionados à promoção da saúde. Foram analisadas 144 aulas de educação física, selecionadas aleatoriamente, de 15 diferentes escolas da rede de ensino do 1o. e 2o. graus do município de Londrina, Paraná, Brasil. O tipo das atividades foi verificada por intermédio de um instrumento de observação direta, construído especificamente para essa finalidade. O nível de intensidade dos esforços físicos foi controlado mediante a monitorização da freqüência cardíaca. Os resultados encontrados indicam que os escolares se ocuparam por um tempo excessivamente longo com tarefas de organização e transição das atividades ministradas. As atividades mais frequentemente selecionadas pelos professores envolveu a prática de esportes. Foram oferecidas aos escolares poucas oportunidades de participar em atividades voltadas ao desenvolvimento e ao aprimoramento da aptidão física. Os professores responsáveis pelas aulas em nenhum momento recorreram a exposição de conceitos teóricos associados à prática da atividade física relacionada à saúde. O nível de intensidade dos esforços físicos administrados aos escolares foi menor que o limite mínimo necessário para que possa ocorrer adaptações funcionais voltadas a um melhor funcionamento orgânico. Conclui-se que são necessárias modificações nos atuais programas de educação física para que se possa levar os escolares a assumirem atitudes positivas quanto à prática da atividade física relacionada à saúde.
               Neste artigo mostra o resultado de uma pesquisa monográfica onde foram analisadas as propostas do Lúdico no espaço escolar como facilitador da aprendizagem.





                                                 

Palavras-chaves

Esforços físicos, professores, saúde, Lúdico, aprendizagem, prática reflexiva.






































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1-Tese


         Uma das principais preocupações da comunidade científica, na área da educação física e da saúde pública, vem sendo a busca de alternativas que possam auxiliar na tentativa de reverter a elevada Incidência de distúrbios orgânicos associados à falta de atividade física (Brodie & Birtwistle, 1990; Riddoch & Boreham, 1995; Sallis & McKenzie, 1991). Resultados de alguns estudos têm procurado demonstrar que, na sociedade atual, uma grande proporção da população jovem e de adultos vem apresentando hábitos de vida que favorecem um cotidiano mais sedentário, impedindo a realização de esforços físicos que possam garantir melhores níveis de saúde biológica, psicológica e emocional (Barnekow-Bergkvist, Hedberg, Janlert & Jansson, 1996; Pate, Long & Heath, 1994; Telema, Laakso & Yang, 1994;).
Além dos benefícios imediatos atribuídos a realização de esforços físicos adequados na infância e na adolescência, evidências apontam que as experiências positivas associadas à prática de atividades físicas vivenciadas nessas idades se caracterizam como importantes atributos no desenvolvimento de atitudes,
Centro de Educação Física e Desporto da Universidade Estadual de Londrina.
Habilidades e hábitos que podem auxiliar futuramente na adoção de um estilo de vida ativo fisicamente na idade adulta (Kuh & Cooper, 1992; Powell & Dysinger, 1987; Sallis, Simons-Norton, Stone, Corbin, Epstein.
        Uma resposta a essa situação tem sido o desenvolvimento de iniciativas voltadas à redefinição do verdadeiro papel dos programas de educação física escolar como meio de promoção da saúde nesse particular, parece existir unanimidade entre as diferentes propostas quanto ao atendimento de duas metas prioritárias promover experiências motoras que possam repercutir satisfatoriamente em direção a um melhor estado de saúde, procurando o surgimento de eventuais distúrbios orgânicos, e levar os educandos a assumirem atitudes positivas em relação a prática de atividades físicas para que se tornem ativos fisicamente não apenas na infância e na adolescência, mas também na idade adulta
2-Tese
         A idéia de pesquisar sobre o Lúdico ocorreu durante o Curso de Pedagogia e Educação Física, quando foi ministrada a disciplina Teoria e Prática de Recreação e Jogos. A idéia veio a ser fortalecida no processo do curso. Os acadêmicos do curso de Pedagogia e educação física, foram levados a perceber que o Lúdico pode estar presente também em sala de aula sendo uma importante Metodologia no processo ensino-aprendizagem, pois até então, resumiam o Lúdico somente às aulas de Recreação e  Educação Física.
            Essa pesquisa teve como objetivo geral:
-          Verificar o espaço e as relações do Lúdico como facilitador da aprendizagem na sala de aula.
            E como objetivos específicos:
-          Verificar como é que o os professores percebem o Lúdico, quais suas concepções;
-          Analisar como o Lúdico é utilizado no plano de trabalho e na prática de sala de aula;
-          Verificar se há uma relação de interdisciplinaridade ou algum tipo de integração com a Educação Física;
            A realização desta pesquisa justificou-se pelo fato de apesar das várias propostas e ações existentes no âmbito da Educação, como projetos educacionais, simpósios, seminários, programas de governo, percebe-se que os resultados continuam insatisfatórios, o que demonstra a necessidade de mudanças no contexto educacional, sendo assim, o professor torna-se um dos principais, senão o mais importante protagonista dessa mudança. Portanto sua formação e sua prática têm sido motivos de estudos.





Artigos relacionados à pesquisa sobre o lúdico:



Gadotti (1993, p. 80) comprova e discute a má qualidade do ensino no Brasil em relação a outros países:

"Há 30 anos venho acompanhando a situação da escola e a deterioração que se deu de forma acentuada no nosso país e na América Latina. Contudo, na América Latina, o Chile, a Argentina, o México, ao lado de outros países como o Uruguai e a Costa Rica, conseguiram avançar muito mais do que o Brasil. O grau de escolaridade é muito maior nesses países. No Chile, o analfabetismo é de apenas 2%, na Argentina, 3% e no México 5%, não se comparando com os índices de 30% no Brasil".
Snyders (S/D) defende a alegria na escola, vendo-a não só como necessária, mas como possível.
“A maior parte das crianças em situação de fracasso são as de classe popular e elas precisam ter prazer em estudar; do contrário, desistirão, abandonarão a escola, se puderem. (...) Quanto mais os alunos enfrentam dificuldades de ordem física e econômica, mais a Escola deve ser um local que lhes traga outras coisas. Essa alegria, não pode ser uma alegria que os desvie da luta, mas eles precisam ter o estímulo ao prazer. A alegria deve ser prioridade para aqueles que sofrem mais fora da escola. (...)
Libâneo (1996,p. 39) nos diz:
 “A  função da pedagogia “dos conteúdos” é dar um passo à frente no papel transformador da escola, mas á partir de condições existentes. Assim, a condição para que a escola sirva aos interesses populares é garantir a todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos escolares que tenham ressonância na vida dos alunos”.

“O lúdico deve estar em todos os momentos presentes, porque torna o aprendizado mais prazeroso, utilizando vários jogos e brincadeiras na sala de aula. Ao integrar com a Educação Física, deve-se planejar, pensar atividades integradas que todos os alunos participem.”
“O lúdico em sala de aula pode e deve ser trabalhado em todas as atividades, pois é uma maneira de aprender/ensinar que desperta prazer e assim a aprendizagem se realiza.”

“A partir do momento que participei da disciplina de Educação Física, despertou em mim várias formas de trabalhar com meus alunos, porque antes não tinha noção. Hoje vejo como o lúdico é importante.”

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